PARA LER, RELER E AGIR

PARA LER E RELER... E AGIR.



Alcides Villaça
Arte e ação
Os desmandos e a violência dos autoritários não podem ingressar em nossa consciência pela forma dos habituais subprodutos que trazem consigo: o lugar-comum do repúdio retórico, a facilidade das análises prontas, dos rancores e dos ressentimentos ruminados, da indignação paralisada. Pautar nossa vida, nossas relações e nossas conversas pelas violências já postas na mesa é uma forma de expandi-las. Cabe-nos responder com a força afirmativa das nossas convicções de liberdade,de criatividade, de análise crítica, de reflexão e de resistência à barbárie. 

A arte nos dá notáveis instrumentos para isso. Nos infelizes anos da ditadura militar, a música, o cinema, o teatro e a literatura, entre outras manifestações, contestaram bravamente, com sua verdade necessária, a brutalidade da situação dominante. Ajudaram a vencê-la.

Todo esforço que fizermos para colocar em ação e divulgar a força libertária da arte, sobretudo quando esta enfrenta com lucidez seus mais problemáticos limites, será muito bem-vindo, acredito, como substância de nossa política do cotidiano.

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